Nas recentes manifestações de
rua, acompanhamos atentamente cada passo, cada notícia veiculada em todos os
meios disponíveis. Mas a nossa adesão ficou a critério particular de cada
membro.
A todo aquele que veio me
chamar para participar, agradeci e recusei informando meus motivos e dando a
minha visão sobre os tais protestos. Alguns entenderam outros disseram que era
covardia, logo eu que sempre falo tanto em política, logo eu que falo tanto em
alertar a população sobre os erros dos políticos etc...
Então...
Essas movimentações começaram
com caráter político, o Movimento Passe-Livre acabou dando um tiro no pé quando
houve uma grande adesão e a despeito do que eles queriam de verdade, entoaram o
grito de “sem partido!”. O movimento
dividiu-se entre os verdadeiros cidadãos que queriam lutar por mudanças livres
de bandeiras políticas e aqueles que insistiam em levar seus partidos para as
manifestações. Taxaram os apartidários de extrema-direita, fascistas, violentos.
Quando houve abertura para que
partidos políticos enfim se misturassem nas manifestações começou o vandalismo,
começaram as provocações contra a polícia o que acarretou na sua proporcional
reação. Todos nós acompanhamos estupefatos a ousadia e posterior vitimismo que
surgiam nos jornais de hora em hora.
Com toda essa violência, pais
e mães de famílias, estudantes, idosos e crianças que antes estavam marcando
presença nas ruas, começaram a se sentir intimidados. Aos poucos o movimento
foi esvaziando.
O MPL conseguiu o que tanto
queria. Aparecer na mídia, conversas ao pé do ouvido com a Dilma e futuramente
veremos candidatos aos mais diversos cargos...
Os Black Blocs surgiram com a
intenção de a cada dia evitar que o cidadão de bem volte às ruas para cobrar
algo. São vândalos financiados, treinados e manipulados por partidos políticos
e com interesses específicos. Não vou me prolongar aqui sobre eles. Em breve
farei um artigo mais específico.
...quase esqueço, sobre a minha resposta.
Quando me chamaram pra
participar e ir as ruas porque o gigante acordou, eu disse que não iria, porque
tudo isso não passava de pura manipulação política e que a partir do momento
que houvesse um só grito de mudança genuinamente vindo do povo, esses protestos
mudariam de cor.
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